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'Era uma ordem para matar autoridades, e meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte

'Meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte Um vídeo exibido pelo Fantástico revela que o ex delegado-geral da Políc...

'Era uma ordem para matar autoridades, e meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte
'Era uma ordem para matar autoridades, e meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte (Foto: Reprodução)

'Meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte Um vídeo exibido pelo Fantástico revela que o ex delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, assassinado em uma emboscada em Praia Grande, já sabia que estava jurado de morte. A declaração foi feita em 2019 durante audiência do caso "Bonde dos 14". “Policiais fizeram uma investigação e descobriram que havia no meio do PCC, uma ordem para matar algumas autoridades, e meu nome estaria entre elas. Era uma carta entre eles determinando essas mortes”, disse o delegado em depoimento à Justiça. Ruy permaneceu no cargo de delegado-geral até 2022 e se aposentou no ano seguinte. Mesmo fora da Polícia Civil, as ameaças continuaram. O Fantástico teve acesso a um relatório de 2024, chamado “Bate Bola”, que detalha planos de atentados contra autoridades, incluindo o nome de Ruy e do promotor Lincoln Gakiya. "Essas ordens nunca foram retiradas, inclusive a minha, elas estão de pé", afirma o promotor de Justiça, Linkcoln Gakiya. 'Era uma ordem para matar autoridades, e meu nome estava entre elas': ex-delegado executado sabia que estava jurado de morte Reprodução/TV Globo EXCLUSIVO: documentos revelam que ex-delegado executado em SP estava na mira do PCC Prisões e investigações em andamento A polícia ainda investiga as causas do assassinato de Ruy. A investigação trabalha com duas frentes: vingança do PCC ou por questões ligadas à atuação de Fontes como secretário municipal em Praia Grande. Até o momento, quatro pessoas foram presas suspeita de envolvimento no crime: Daeshly Oliveira Pires – teria buscado um dos fuzis usados no crime. Luiz Henrique Santos Batista, o “Fofão” – suspeito de ajudar na fuga. Rafael Dias Simões – se entregou à polícia e é apontado como participante direto. Willian Marques – dono da casa usada como base, também se entregou. Outros três suspeitos estão foragidos: Flávio Henrique de Souza, Felipe Avelino da Silva (Mascherano) e Luiz Antônio Rodrigues Miranda, que teria ordenado a busca pela arma. A defesa de Willian Marques, dono da casa de Praia Grande, disse que foi surpreendida com a decretação da prisão dele e reafirma a disposição de colaborar com as investigações. Já o advogado de Rafael Dias Simões negou a participação do cliente no assassinato. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Daeshly Oliveira Pires e Luiz Henrique Santos Batista,. As autoridades seguem em busca dos foragidos e da motivação do crime. Veja a reportagem completa no vídeo abaixo: Fantástico apresenta imagens inéditas e mostra em detalhes como foi a execução do ex-delegado-geral de São Paulo Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts.