Suposto assassino em série usa fogo em seus crimes, diz delegado
Delegado diz que serial killer usava fogo em seus crimes O suposto assassino em série de Rio Verde, na região sudoeste do estado, Rildo Soares dos Santos, de ...

Delegado diz que serial killer usava fogo em seus crimes O suposto assassino em série de Rio Verde, na região sudoeste do estado, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, mantinha uma assinatura nos crimes, de acordo com o delegado Adelson Candeo. Segundo ele, Rildo utilizava fogo em todos os delitos praticados por ele, como em dano e homicídio. "Ele tem uma assinatura de crimes, ele envolve fogo em praticamente todos os crimes. Ele pratica roubo com fogo, dano com fogo, estupro com fogo, homicídio com fogo. Todos os crimes que ele pratica têm algum elemento ligado ao fogo", afirmou Adelson à TV Anhanguera. Em nota, a Defensoria Pública de Goiás, que está responsável pela defesa de Rildo, disse que não irá comentar o caso. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Segundo Adelson, essa é uma assinatura muito característica de Rildo. Entre as vítimas que podem ter sido mortas pelo suspeito está uma mulher em situação de rua encontrada com corpo parcialmente carbonizado em um lote baldio. LEIA TAMBÉM: Suspeito de matar jovem que ia para o trabalho é investigado por pelo menos mais duas mortes, diz delegado Uso de disfarce e violência: polícia traça o perfil de suposto serial killer de Rio Verde Mãe reconhece bolsa de filha desaparecida em objetos apreendidos com suposto serial killer, diz delegado O delegado explicou que, em depoimento, Rildo afirma que esteve junto com as vítimas. "Ele fala que a Monara fazia programas com ele, que ela limpava a casa dele e que ele esteve no dia que elas morreram, junto com elas. Ele apenas nega ter executado as duas", destacou Adelson. Segundo a polícia, o suspeito é investigado pelos crimes de feminicídio, furto, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e latrocínio. Disfarce e violência Homem é suspeito de ser um assassino em série, em Rio Verde Reprodução/TV Anhanguera De acordo com Adelson, o suspeito usava uniforme de limpeza urbana como disfarce e agia com violência. O delegado afirmou que houve mais casos de dependentes químicas que morreram em uma mesma região, de formas similares. "Mulheres dependentes químicas que andavam pela noite nessa mesma região e morreram exatamente da mesma forma que a Elisângela. Com pancadas na cabeça, em um terreno baldio, durante uma madrugada, foram deixadas sem roupas e com alguma tentativa de ocultação de cadáver", declarou o investigador. Segundo Candeo, a polícia também apura o desaparecimento de duas mulheres. Após a divulgação da imagem do suposto assassino em série, o delegado informou à TV Anhanguera que recebeu denúncias de outros possíveis crimes. 'Falava muito sobre mortes' O delegado explicou que a companheira de Rildo, que mora na Bahia, contou para ele que se sentia culpada por não ter percebido o caráter criminoso do suspeito. Adelson destacou que ela declarou as afirmações em uma conversa informal. "Ela tem se sentido muito culpada por não ter percebido o caráter criminoso desse indivíduo, porque ele falava muito sobre mortes, almas, perturbação mental sobre mortos, mas ela sempre imaginou que isso fosse algo da estranheza dele", explicou Adelson. Ainda de acordo com ele, a mulher seria ouvida formalmente na quinta-feira (18). O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para confirmar se a mulher prestou o depoimento oficialmente e se repetiu as alegações feitas durante a conversa informal, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Prisão do suspeito Suspeito de matar jovem a caminho do trabalho foi preso ao voltar ao local do crime Segundo a Polícia Civil, Rildo foi preso quando voltou do local de um dos crimes no dia 12 de setembro. Imagens feitas por câmera de monitoramento mostram quando o suspeito andava do outro lado da rua, enquanto a perícia era realizada no lote onde a vítima foi encontrada morta (veja acima). Ao reconhecerem o homem, os policiais correram atrás dele, que tentou fugir, correndo na direção oposta, mas foi alcançado e preso. Na casa do suspeito, a polícia encontrou cinco bolsas, facas e bonecas. A mãe de uma mulher de 38 anos, que está desaparecida há quase um mês, reconheceu a bolsa da filha entre os itens apreendidos, destacou o delegado. Rildo passou por audiência de custódia e está na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde. Polícia encontra bolsas femininas na casa de suposto serial killer, em Goiás Divulgação/Polícia Civil 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás