Municípios do RJ ficam abaixo da média nacional em gestão fiscal, diz levantamento da Firjan
Municípios do RJ ficam abaixo da média nacional em gestão fiscal Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra q...

Municípios do RJ ficam abaixo da média nacional em gestão fiscal Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que a maioria das prefeituras do estado do Rio de Janeiro terminou 2024 abaixo da média nacional em gestão fiscal. O estudo aponta que muitos municípios não conseguem administrar corretamente os recursos arrecadados, refletindo diretamente na vida da população. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) avalia a administração das contas públicas com base em quatro critérios: Autonomia (capacidade de gerar receita própria) Gastos com pessoal Investimentos Liquidez (dinheiro em caixa) O índice mostra como as prefeituras estão gerindo os recursos, mas mais dinheiro não significa necessariamente melhor gestão. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Segundo Jonathas Goulart, gerente de estudos econômicos da Firjan, o estado do Rio apresentou baixo desempenho principalmente em investimentos “A gente tá falando principalmente do dinheiro que é direcionado pra melhorar saneamento da cidade ou trazer alguma máquina para o hospital municipal ou melhorar também os computadores do município. Quando a gente olha os investimentos dos municípios do estado do Rio de Janeiro, ele foi menos da metade do que foi feito no Brasil" A pesquisa apontou que apenas cinco prefeituras conseguiram administrar bem os recursos: Niterói, Macaé, Angra dos Reis, Volta Redonda e São João da Barra. Entre os municípios com maiores desafios, estão Itaguaí, Rio Bonito e Seropédica, que enfrentam dificuldades para gerar receita própria e acabam comprometendo grande parte dos recursos com gastos de pessoal. Em Seropédica, na Baixada Fluminense, ruas sem asfaltamento e lixo espalhado são problemas recorrentes. Moradores relatam dificuldades durante as chuvas, como buracos e alagamentos. Haroldo Florenço, aposentado que vive no Jardim das Acácias, há oito anos, afirma: “Interfere no trânsito... mínimo de dignidade que a gente tem que ter"”. A Prefeitura de Itaguaí informou ter ajustado os gastos conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. A Prefeitura do Rio disse que encerrou 2024 com R$ 920 milhões em caixa, acima do ano anterior. Ainda não houve retorno das prefeituras de Rio Bonito e Seropédica. Cinco municípios do RJ se destacaram em gestão fiscal em 2024, com bom planejamento e investimentos: Niterói, Macaé, Angra dos Reis, Volta Redonda e São João da Barra Reprodução/TV Globo