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EUA deixam de ser convidados para evento sobre democracia liderado por Brasil, Espanha e outros 3 países

Presidente Lula na Assembleia Geral da ONU em 2024 Ricardo Stuckert/PR Os governos de Brasil, Espanha, Chile, Colômbia e Uruguai realizarão um evento paralelo...

EUA deixam de ser convidados para evento sobre democracia liderado por Brasil, Espanha e outros 3 países
EUA deixam de ser convidados para evento sobre democracia liderado por Brasil, Espanha e outros 3 países (Foto: Reprodução)

Presidente Lula na Assembleia Geral da ONU em 2024 Ricardo Stuckert/PR Os governos de Brasil, Espanha, Chile, Colômbia e Uruguai realizarão um evento paralelo à Assembleia Geral da ONU, na próxima semana em Nova York, para discutir formas de fortalecer a democracia contra os extremismos. A reunião será nos moldes da realizada em 2024, com a diferença de que, neste ano, os Estados Unidos não foram convidados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva embarcam para Nova York às 10h deste domingo (21). Na terça-feira (23), ele fará o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU. No ano passado, Lula já havia organizado o evento "Em defesa da democracia, combatendo os extremismos" em parceria com outros países. Na ocasião, os EUA, sob a presidência do democrata Joe Biden, enviaram representantes. Neste ano, segundo auxiliares do governo, nenhum dos organizadores da reunião nem sequer cogitou convidar os EUA para participar — tampouco a administração do presidente Donald Trump demonstrou interesse. Em julho, os países organizadores fizeram uma prévia do encontro em Santiago, no Chile. Brasil e Estados Unidos vivem um momento de crise em suas relações. Trump impôs tarifas de 50% sobre uma série de produtos brasileiros que entram nos EUA. Uma das justificativas dadas pelo presidente americano é que a Justiça brasileira está, em sua visão, perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump. Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por ter tentado dar um golpe para permanecer no poder mesmo depois de perder a eleição de 2022. Após a condenação, no último dia 11, autoridades dos EUA prometeram novas sanções contra o Brasil. Padilha desiste de viajar para os Estados Unidos