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Complexo hospitalar do interior de SP trata mais de 1,5 mil toneladas de resíduos por ano

Complexo Funfarme gera mais de 1,5 mil toneladas de lixo hospitalar por ano em Rio Preto O Complexo de Saúde Funfarme, que reúne o Hospital de Base (HB), o Ho...

Complexo hospitalar do interior de SP trata mais de 1,5 mil toneladas de resíduos por ano
Complexo hospitalar do interior de SP trata mais de 1,5 mil toneladas de resíduos por ano (Foto: Reprodução)

Complexo Funfarme gera mais de 1,5 mil toneladas de lixo hospitalar por ano em Rio Preto O Complexo de Saúde Funfarme, que reúne o Hospital de Base (HB), o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) e a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), atende a uma população de cerca de 1,7 milhão de pessoas, gerando grande quantidade de resíduos. São mais de 1,5 mil toneladas de lixo, entre materiais comuns, plásticos e resíduos infectantes, o que corresponde a 2% de todo o lixo produzido na cidade. Para minimizar impactos ambientais e proteger a população, o complexo mantém, desde 2001, um programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 📲 Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Todas as unidades dispõem de lixeiras coloridas que indicam o tipo de material a ser descartado, e mais de nove mil colaboradores são treinados para separar corretamente o lixo comum, o reciclável e o infectante. A enfermeira da ortopedia Joyce Anredolli Zafalon explicou à TV TEM sobre o cuidado diário com os resíduos: “A gente começa no posto de enfermagem, onde prepara toda a medicação. A gente divide o lixo em lixo comum, plástico e papel. Depois, no quarto do paciente, o que tiver de material infectante, que teve contato com sangue ou secreção, vai para o lixo infectante. O restante vai para o lixo comum.” O lixo do complexo passa por um processo de esterilização que tem pressão, tempo e temperatura. Após o tratamento, ele é considerado um resíduo comum. Reprodução/TV TEM No Parque de Resíduos do complexo, todos os materiais infectantes passam por um processo de esterilização em autoclaves, equipamentos que utilizam alta pressão e temperatura de 145°C. Cada ciclo dura cerca de 50 minutos e esteriliza 400 quilos de embalagens, que depois são trituradas e transformadas em lixo comum, destinado à coleta municipal. Materiais como papel e papelão também são reciclados, totalizando mais de 10 toneladas por mês. O engenheiro Rodrigo Plazas destaca a importância de cuidar do lixo, antes do descarte. "Esse resíduo não pode ser dispensado diretamente no meio ambiente", afirma. Já Gustavo Altino Alves de Melo, líder do Parque de Resíduos, reforça a importância do trabalho a longo prazo. “É um trabalho contínuo para desenvolver uma cultura verde e cuidar do nosso mundo”, completa. 🗑️Descarte correto de lixo Materiais como louça, pedra, lâmpada, medicamentos, couro não podem ser descartados na Cooperlagos, em Rio Preto. Reprodução/TV TEM O trabalho de conscientização ambiental não se limita às unidades hospitalares. Cooperativas de reciclagem, como a Cooperlagos, recebem materiais recicláveis da população, que são triados por cerca de 55 cooperados. A coordenadora Tereza Pagliotto ressalta que pequenos gestos fazem diferença no processo de reciclagem. “Separar corretamente já faz diferença para o meio ambiente”, pontua. Todo material reciclado na Cooperlagos gera empregos, garante a renda para diversas famílias e promove sustentabilidade. Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba. VÍDEOS: confira as reportagens da TV TEM