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Suspeito de matar a ex-namorada a facadas em frente ao Memorial da América Latina é preso; crime foi em 2023

Memorial da América Latina Raul Zito/G1 A Polícia Militar prendeu na noite de sábado (20) o homem suspeito de matar a facadas a ex-namorada de 34 anos em fre...

Suspeito de matar a ex-namorada a facadas em frente ao Memorial da América Latina é preso; crime foi em 2023
Suspeito de matar a ex-namorada a facadas em frente ao Memorial da América Latina é preso; crime foi em 2023 (Foto: Reprodução)

Memorial da América Latina Raul Zito/G1 A Polícia Militar prendeu na noite de sábado (20) o homem suspeito de matar a facadas a ex-namorada de 34 anos em frente ao Memorial da América Latina, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, em 2023. O caso gerou bastante repercussão à época. Sidney Ferreira da Silva tinha um mandado de prisão da Justiça contra ele, mas estava foragido desde então. A defesa dele não foi localizada pela reportagem. Segundo a assessoria da PM, o suspeito foi abordado por volta das 22h em uma rua da Vila Curuçá. Equipes do 39º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano o levaram para o 63º Distrito Policial, onde permaneceu à disposição da Justiça. Como foi o crime O crime aconteceu em 6 de abril de 2023. Dois dias antes de seu assassinato, Renata Tereza de Sousa Manoel já tinha registrado um boletim de ocorrência contra o criminoso, que havia tentado se passar por um amigo de trabalho para marcar um encontro com a ex-namorada. Ela foi ao local indicado. Ao encontrá-lo, ele começou a xingá-la e fazer ameaças. Ela acionou a Polícia Militar e ele acabou fugindo. Depois, ele ligou para Renata e ameaçou divulgar fotos antigas. Ela relatou ainda que, mesmo com medida protetiva, ele ficava rondando sua casa. Era a segunda denúncia por ameaça, violência doméstica, perseguição e injúria contra Sidney. No dia 8 de março a vítima tinha feito um primeiro boletim de ocorrência de violência doméstica, lesão corporal e injúria contra o suspeito, na 7ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Na ocasião, foi instaurado inquérito policial e solicitada medida protetiva de urgência à Justiça, que foi concedida no dia seguinte. Apesar disso, o autor não constava como intimado. Após ser atacada, ela chegou a ser levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa por uma ambulância particular de um evento que acontecia no Memorial, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A médica que atendeu a vítima entregou à polícia o último boletim de ocorrência feito pela jovem todo ensanguentado. O documento foi encaminhado para a perícia, e o caso foi registrado como feminicídio. Veja também: O que é feminicídio?