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Presidente da CCJ do Senado diz que PEC da Blindagem não passa 'de jeito nenhum' na comissão

Motta inclui PEC da Blindagem na pauta, e Câmara pode votar proposta nesta terça O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto ...

Presidente da CCJ do Senado diz que PEC da Blindagem não passa 'de jeito nenhum' na comissão
Presidente da CCJ do Senado diz que PEC da Blindagem não passa 'de jeito nenhum' na comissão (Foto: Reprodução)

Motta inclui PEC da Blindagem na pauta, e Câmara pode votar proposta nesta terça O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), disse nesta terça-feira (16) que a proposta de emenda à Constituição (PEC) da blindagem não passará no Senado "de jeito nenhum". Entre outras mudanças, o texto exige autorização da Câmara ou do Senado para a abertura de ação penal contra os parlamentares. Além disso, estabelece voto secreto para a prisão de deputados e senadores e inclui presidentes de partidos no foro privilegiado. Além de criticar o texto, o senador lembra que a proposta é muito impopular e, por isso, os senadores teriam dificuldade de aprovar a matéria na véspera de um ano eleitoral. O senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da CCJ Geraldo Magela/Agência Senado Diferentemente da Câmara, a CCJ do Senado discute não apenas a admissibilidade da PEC (se o texto está de acordo com a Constituição), mas também o mérito da proposta. As críticas do presidente da CCJ em relação à PEC, portanto, dificultam o avanço da proposta. "Não tem 49 votos no Senado", disse. Por ser uma PEC, a aprovação depende de quórum qualificado, ou seja, três quintos dos senadores. Em 2026, dois terços do Senado serão renovados, o que significa que a grande maioria da Casa deverá tentar uma eleição. Este cenário tem dificultado a votação de matérias polêmicas entre os senadores, por exemplo a votação do projeto de lei que ampliou o número de deputados. No Senado, a proposta passou com o número mínimo cravado de votos.