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'Não pode um país ter regras diferentes para um pedaço pequeno do povo', diz Wellington Dias sobre PEC da blindagem

PEC da blindagem: Wellington Dias diz que volta para o Senado para votar contra O ministro Wellington Dias, do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Soc...

'Não pode um país ter regras diferentes para um pedaço pequeno do povo', diz Wellington Dias sobre PEC da blindagem
'Não pode um país ter regras diferentes para um pedaço pequeno do povo', diz Wellington Dias sobre PEC da blindagem (Foto: Reprodução)

PEC da blindagem: Wellington Dias diz que volta para o Senado para votar contra O ministro Wellington Dias, do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, durante agenda oficial nesta sexta-feira (19) em Teresina, falou sobre a PEC da Blindagem, que busca ampliar a proteção judicial para deputados e senadores. Para ele, a proposta fere o princípio da igualdade previsto na Constituição. "Não pode um país que tem uma Constituição, que tem leis, um país democrático, ter regras para todos os brasileiros e regras diferentes para um pedaço pequeno da população — 500, 600 pessoas. Isso não é razoável. Minha posição é que o Senado Federal deve fazer a revisão, adequando ao cumprimento da Constituição e da lei", afirmou o ministro. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Ele defendeu que o Senado revise o texto e o adeque à Constituição. Segundo Wellington Dias, a Carta Magna já garante proteção para o exercício de funções públicas, como mandatos parlamentares e cargos na Justiça. “Por isso um juiz é vitalício e há regras para proteger discursos no Parlamento. Temos temas de maior interesse da população que precisam ser discutidos com prioridade”, afirmou. O ministro também destacou que há pautas mais urgentes para o país e que o debate sobre a PEC deve ser feito com responsabilidade. PEC da Blindagem O texto promove uma série de alterações em temas como medidas cautelares e foro privilegiado contra deputados, senadores e presidentes de partidos. A proposta é defendida por parlamentares de diferentes espectros na Casa, em especial os do Centrão. Os congressistas favoráveis à PEC afirmam que ela volta às regras da Constituição de 1988. Mas, na verdade, ela acrescenta novas blindagens, como a votação secreta para prisão de parlamentares. Eram necessários 308 votos para a aprovação. O placar foi de 353 a 134 no primeiro turno. E 344 a 133 no segundo. No fim da sessão, na madrugada desta quarta-feira (17), os deputados aprovaram um destaque – sugestão de alteração – que retirou da PEC a previsão de votação secreta para autorizar a abertura de processos contra parlamentares. Wellington Dias Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube