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'Esforço que tinha que ser feito, foi feito', afirma Tarcísio sobre projeto de anistia no Congresso

Tarcísio em coletiva nesta terça-feira (16). Reprodução/ TV Globo O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça (16)...

'Esforço que tinha que ser feito, foi feito', afirma Tarcísio sobre projeto de anistia no Congresso
'Esforço que tinha que ser feito, foi feito', afirma Tarcísio sobre projeto de anistia no Congresso (Foto: Reprodução)

Tarcísio em coletiva nesta terça-feira (16). Reprodução/ TV Globo O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta terça (16) que o esforço que tinha de ser feito para pautar a anistia já foi feito e que agora vai acompanhar a tramitação da pauta. “Falei com alguns líderes e presidentes de partido, e o objetivo era justamente esse que saiu no colégio de líderes de hoje, que é a pauta da urgência, prevista para amanhã. Então vamos agora acompanhar. O esforço que tinha que ser feito, foi feito”, disse o governador durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Tarcísio viajaria a Brasília na terça (15) para seguir com as articulações pela anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e envolvidos na trama golpista, mas cancelou a viagem. Como mostrou a GloboNews, a avaliação foi a de que todos os movimentos para pautar a proposta já haviam sido feitos e que a articulação estava bem encaminhada. O governador aguardava o fim do julgamento da trama golpista para retornar à capital federal. Além disso, Tarcísio havia solicitado ao ministro do STF Alexandre de Moraes uma nova visita a Bolsonaro, mas o ministro só liberou para o dia 29 de setembro, das 9h às 18h. No pedido, argumenta que “é correligionário e amigo” do ex-presidente e que já teve autorização para visitá-lo em 7 de agosto. O governador disse no Bandeirantes que não pretende encontrá-lo antes do fim da nova data prevista. “Tem uma agenda prevista para o dia 29, foi aquilo que foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, e é nesse dia que vou visitá-lo”, afirmou. A decisão de não ir mais a Brasília na terça foi tomada na esteira da divulgação de pesquisa Datafolha que mostrou que 54% dos brasileiros são contrários à aprovação no Congresso de anistia a Bolsonaro, enquanto 39% são favoráveis. Pesquisa Quaest também mediu a percepção dos brasileiros sobre o perdão: 41% são contra uma anistia ampla e 36%, a favor. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que a votação da urgência da anistia será discutida nesta quarta (17) por lideranças partidárias. Ainda nesta terça, Moraes solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) manifestação sobre a atuação de Tarcísio em prol da anistia. O prazo é de 5 dias. A decisão atende a pedido feito pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP). Tarcísio esteve em Brasília na semana retrasada — embarcou para a capital federal no último dia 2. Lá, se reuniu com o senador Ciro Nogueira (PP) e com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Voltou para São Paulo no dia seguinte e se reuniu com o pastor Silas Malafaia e com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, no Palácio dos Bandeirantes. Antes disso, reuniu-se na sede do governo paulista com Marcos Pereira, presidente do seu partido, o Republicanos. Em entrevista para o Diário do Grande ABC, Tarcísio afirmou que a anistia é um "remédio político e que garante pacificação". No ato de 7 de setembro na avenida Paulista, o governador defendeu uma anistia ampla e irrestrita e disse que Bolsonaro deveria participar da disputa em 2026. Tarcísio de Freitas participa de ato pró-anistia na Avenida Paulista