Ação leva alimentos a comunidade afetada pela estiagem no Amapá
Ação humanitária no Bailique Márcia do Carmo/Gea O Governo do Amapá e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional distribuíram cerca de 2.250...
Ação humanitária no Bailique Márcia do Carmo/Gea O Governo do Amapá e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional distribuíram cerca de 2.250 kits de alimentos às comunidades Macedônia e Vila Progresso, no Distrito do Bailique, em Macapá, no domingo (21). A ação tem o objetivo de reduzir os impactos da estiagem, que provoca problemas históricos na região. Entre eles está o fenômeno das “terras caídas”, que provoca erosão e derruba casas nas margens do rio. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça A distribuição ocorreu na Vila Macedônia e na Vila Progresso, ilhas que concentram a maior parte dos moradores do Bailique. O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que a iniciativa é uma medida emergencial para reduzir os impactos na rotina da população ribeirinha. A agricultura e a pesca são a base da economia local, mas ficam comprometidas durante a seca. “Viemos às vésperas do Natal para garantir segurança alimentar e permitir que as famílias celebrem a ceia. Conhecemos os trabalhos que estão em andamento e agradecemos a confiança da comunidade. Vamos fazer o possível para atender às demandas apresentadas e desejo boas festas a todos”, disse Waldez. Segundo a Defesa Civil estadual, a ação ocorre em um momento crítico para as comunidades costeiras. As equipes estão na região há 10 dias. A operação contou com apoio da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá e da Secretaria de Assistência Social. LEIA TAMBÉM: Ribeirinhos ficam isolados no Amapá após seca na foz do Rio Amazonas Mulher entra em trabalho de parto e recebe ajuda de militares em ramal do Amapá; VÍDEO Isolamento na Foz da Amazônia Um ano após moradores cavarem o Canal do Livramento, na foz do Rio Amazonas, comunidades do arquipélago do Bailique, em Macapá, voltaram a ficar isoladas. A seca e o assoreamento impediram o deslocamento dos ribeirinhos, que dependem de barcos para chegar à escola, pescar e trabalhar. O problema é recorrente e piora na estiagem. A maré não sobe o bastante e, com o canal estreito, os barcos não conseguem passar. Vídeos feitos por moradores mostram áreas que antes eram rio e hoje viraram lama e vegetação. Em uma gravação, um morador aparece caminhando na lama com uma mala até alcançar o rio. Só barcos pequenos, como a rabeta, conseguem chegar perto — e apenas quando a maré ajuda. As comunidades afetadas incluem Ponta da Esperança, Capinal, Arraio, Livramento, Ilha das Marrequinhas, Equador, Campos do Jordão, Maranata, Igaçaba, Ponta do Bailique, Igarapé do Meio, Franquinho, Macedônia, Progresso e Freguesia. De acordo com o Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) dragas trabalham desde o ano passado para alargar o canal e retirar sedimentos. A dragagem começou em junho de 2025 com investimento de R$ 9 milhões do Governo Federal. O assoreamento chega a 11 quilômetros. Cinco já foram dragados, entre Arraio e Livramento. Agora as equipes avançam até o Igarapé Grande, com 1 quilômetro concluído. Seca em canal do Amapá deixa ribeirinhos isolados na foz do Rio Amazonas Ação humanitária no Bailique Márcia do Carmo/Gea Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: